sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Sheilla revela bronca do marido: 'Casei para ficar só'







Sheilla no treino da seleção brasileira de vôlei (Foto: Marcos Guerra)

O dia 20 de abril ficou marcado na vida de Sheilla. Em uma cerimônia romântica para poucos convidados, a jogadora de vôlei subiu ao altar e trocou alianças com Brenno Blassioli, ex-jogador de basquete e atual assistente técnico do Pinheiros. De lá para cá, porém, a oposta passou mais tempo a serviço da seleção brasileira do que ao lado do amado. Na preparação para a disputa do Sul-Americano do Peru, entre 18 e 22 de setembro, ela brinca com a situação e revela uma bronca do marido pela distância.

- Eu já estou acostumada com essa rotina, mas é um pouco ruim, dá saudades. Ele sempre brinca: "Cadê minha esposa? Casei para ficar só?" (risos). Mas faz parte. Eu casei este ano, mas já estou com o Brenno há dois anos. Ele também é técnico, então entende como é a vida de um atleta - disse a oposta.

Pouco tempo depois da lua de mel no litoral de Santa Catarina, Sheilla se juntou ao time de Zé Roberto para a disputa do Grand Prix. Ela cresceu na fase final, no Japão, e ajudou o Brasil a conquistar o nono título da competição sem perder um set sequer na fase decisiva. Com o aval do treinador, a jogadora sempre que podia estava online para falar com o marido e matar as saudades.

Mesmo depois do Grand Prix, a jogadora quase não conseguiu passar em casa. Ela teve apenas três dias de folga da seleção, mas teve compromissos com o time do Osasco e com a CBV (Confederação Brasileira de Voleibol) na abertura da Superliga. Por isso a bronca bem humorada do marido.

- Com certeza bate uma saudade. Eu ainda tive meio dia a mais (em relação às outras jogadoras). Pedi ao Zé para ir a Belo Horizonte visitar minha família, não tinha conseguido ir porque tive compromissos. Estou perto do Brenno por telefone, mas continuamos um pouco distantes.

Sheilla aproveita lua de mel em ressort em Santa Catarina (Foto: Reprodução Facebook)

O sacrifício de Sheilla tem motivo. O Sul-Americano é o primeiro passo para um título que a oposta ainda não tem: o de campeã mundial. A competição dá ao campeão uma vaga na Copa dos Campeões e no Mundial da Itália, em 2014. Bicampeão olímpico, o Brasil chegou a três finais de Mundial, mas perdeu todas.

sheilla e o namorado brenno volei (Foto: Arquivo Pessoal)

- Eu quero muito esse título, porque vou para o meu quarto Mundial e tenho duas pratas e nenhum ouro. Mas tem de pensar passo a passo. A Fabi até brinca e diz que estamos em uma idade que não dá pra pensar tão longe. Sabemos que somos o time mais forte, mas esse pode ser nosso inimigo. Não podemos deixar que essa superioridade atrapalhe. Não podemos entrar mole, porque vale nossa classificação - disse a jogadora de 30 anos.

O Brasil estreia no Sul-Americano no dia 18 contra o Chile. O time ainda pega a Colômbia, a Argentina, a Venezuela e o Peru na competição realizada no sistema de pontos corridos, na cidade peruana de Ica. Caso as brasileiras não consigam a vaga no Mundial, ainda terão uma segunda chance no classificatório da América do Sul no ano que vem.


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